domingo, 30 de outubro de 2011

MUSEU TOPKAPI, ISTAMBUL

         Aquela esmeralda imensa reflete luzes coloridas como um caleidoscópio. Lembro-me de um filme de suspense passado no Brasil há alguns anos, cujo drama se desenrolava neste museu que agora visitamos. Um punhal de pedras preciosas, brilhando por detrás das vitrines, me faz recordar detalhes do filme.
         O museu Topkapi exibe a riqueza dos antigos califas, e o gosto oriental pelos objetos rebuscados. Vasos de cerâmica adornados com pérolas e pedrarias, espadas com diamantes, caixas de música banhadas de ouro.
         Houve uma época em que os poderosos senhores não permaneciam muito tempo num lugar. À chegada do inimigo, fugiam, carregando, às pressas, os objetos de arte mais preciosos. Muitos desses objetos podemos apreciar agora, enquanto percorremos o grande Museu. O requinte se estende aos berços dos príncipes e aos tronos dos reis. A ourivesaria oriental nos lembra as histórias extraordinárias que escutamos na infância. E agora, elas estão aqui, diante de nós, resplandecentes de luzes, numa concretização real do fantástico.
         No Bazar de Istambul, o mais famosos bazar do mundo, encontramos cópias dessa arte requintada, cheia de pedrarias. Turistas compram amuletos de sorte ("against the evil eye"), segundo dizem aqui: um olhinho azul pequenino que espanta o mau-olhado. Os orientais cultivam um misticismo, às vezes supersticioso, e acreditam nos maus fluidos de pessoas invejosas. Existem sinos da sorte do Japão à Turquia, guizos da felicidade, placas contra acidentes, etc.
         Em muitos templos orientais, pode-se ler a sorte. Se as previsões não forem boas, amarra-se o papel a uma árvore, para que o vento o leve. Por todo o Oriente vêm-se, nos jardins dos templos, entre incensos e velas, árvores repletas de papeizinhos amarrados.
*Fotos da internet

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