segunda-feira, 9 de maio de 2016

MEDITAÇÕES NA ÍNDIA II

Meditação I
Estive aqui neste ashram em 1983, quando Gurumai iniciava seu dharma de guru. Era então uma menina de extraordinária beleza. Tocou-me a testa e o alto da cabeça, quando me deu Shaktipath. Uma luz intensa irradiava daqueles pés, daquelas mãos.
Recebi o mantra So-ham para ser repetido diariamente, mas pedi-lhe a substituição de So-ham por Ham-sah, sentindo que estava mais harmonizado com a minha respiração.
Hoje não preciso repetir Ham-sah, apenas presto atenção no Agora e escuto Ham-sah no compasso de meus pés, do meu mastigar, do meu respirar. Ele está inteiro dentro de mim, faz parte do meu corpo. Hoje, caminhando na estrada de pedrinhas cinzentas, escutei também os meus passos batendo em ritmo de percussão o mantra Ham-sah.
Ao fim da caminhada uma imensa paz me envolveu.

Meditação II
Novamente medito ao som dos passos na areia. Posso incluí-los às batidas de meu coração e ao canto dos pássaros. Formamos um todo, homens, mulheres, plantas, animais. Respiramos o mesmo ar e sentimos as mesmas vibrações. A vida é esta energia fluindo constantemente.
Os mestres recebem esta energia crística de forma intensiva e os discípulos também fazem a sua parte, um corpo coletivo de vibrações energéticas. A vibração varia de acordo com o chacra despertado. No imenso gramado verde, pássaros brancos sobrevoam e descem afim de receber o prana da natureza.

*Fotos da internet

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