segunda-feira, 30 de maio de 2016

MEDITAÇÕES NA ÍNDIA V


Meditação I

No mundo Ocidental a vida é prolongada artificialmente, nos CTI’s onde muitas vezes o doente morre sozinho afastado dos parentes e amigos.
Este prolongamento artificial da vida nos torna insensíveis à grande viagem que teremos de empreender um dia. Não estamos preparados para a morte. No entanto, se nascemos neste planeta, mais cedo ou mais tarde teremos que nos despedir dele. O desapego é importante para a libertação daquele que está morrendo. Os yogues cantam mantras tais como “Om namah shivaya”. O cântico ajuda na passagem do plano terrestre para um plano melhor. Outros repetem a oração: “Estamos todos muito felizes porque você está se elevando acima da vibração densa da terra em busca de estados superiores cheios de luz.”
O exemplo do Eremita de Rishikeshi morrendo em postura de meditação cercado de discípulos foi pra mim um toque de consciência.

Meditação II
Recebi de uma teosofista residente em Adyar na Índia a meditação abaixo:
“Eu não sou deste mundo, mas uma filha do imensurável. Minha morada é longe daqui e eu tenho saudades da Casa de meu Pai. Possa eu começar a jornada do retorno. Consagro meu corpo físico, emocional, mental e intuitivo à realização deste Grande Trabalho. Que as sensações do meu corpo, os sentimentos de minhas emoções, os pensamentos da minha mente e os insigths da minha intuição, possam servir a este Grande Trabalho. Não existe parte nenhuma do meu corpo que não pertença a Deus. Pretendo considerar todos os acontecimentos da minha vida como uma parte do diálogo entre o meu “self” individual e o “Grande Self”. Que todas as partes do meu ser e todas as ações da minha vida sejam dedicadas ao propósito do Retorno para a Casa do meu Pai.”

*Fotos internet

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